
DESMISTIFICANDO A SOJA TRANSGÊNICA
O CENÁRIO DA SOJA NO BRASIL
A Soja é o grande negócio brasileiro. Suas plantações ocupam uma área equivalente à superfície da Alemanha e foi o único setor que cresceu em 2.020, apesar da pandemia.
De 2000 a 2020, o País foi o 2º maior produtor e exportador de soja. A partir do ano passado, alcançou o 1º lugar, com 126 milhões de toneladas produzidas e 84 milhões exportadas. O Brasil responde hoje por 50% do comércio mundial de soja. As exportações brasileiras do grão somaram US$ 30 bilhões em 2020 e US$ 346 bilhões nas duas últimas décadas.
A SOJA TRANSGÊNICA
A soja transgênica foi desenvolvida por meio do melhoramento genético e técnicas da biotecnologia. A primeira soja transgênica foi desenvolvida para apresentar tolerância ao herbicida glifosato, um agrotóxico, tendo seu plantio iniciado nos Estados Unidos em 1996.
Em escala comercial, as plantas de soja tolerantes ao herbicida glifosato começaram a ser cultivadas desde 1994, nos Estados Unidos, e desde 1996, na Argentina. No Brasil, assim que o evento transgênico foi disponibilizado para os programas de melhoramento, essa característica for rapidamente incorporada ao germoplasma adaptado às diversas regiões brasileiras.
A soja transgênica plantada no Brasil apresenta diferentes características. Existem genótipos resistentes a herbicidas, resistente a insetos, plantas tolerantes à seca e modificadas para produzir maior quantidade de óleo e óleo com melhor qualidade.
A tecnologia também emprega características conjuntas em uma mesma planta, como é o caso de genótipos que combinam as resistências a insetos e herbicidas ou plantas que são tolerantes à seca e a herbicidas.
Segundo o Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia (ISAAA) os mais de 18 milhões de agricultores de até 30 países que plantaram safras biotecnológicas atestam a múltiplos benefícios que eles obtiveram nos últimos 21 anos contemplando:
● Aumento de produtividade que contribui à segurança global de alimentos, rações e fibras;
● Autossuficiência na produção agrícola;
● Conservação da biodiversidade, reduzindo o desmatamento e protegendo áreas de proteção ambiental;
● Mitigação dos desafios associados com as mudanças climáticas;
Segundo os dados do Registro Nacional de Cultivares – SRNC/CGSM/DSV/SDA/MAPA, os agricultores brasileiros contam com 2.193 cultivares de soja registradas para o plantio nas diferentes regiões brasileiras.
Atualmente, cerca de 73% das cultivares são transgênicas. A adoção dessas cultivares alavancou a exportação e a economia brasileira. A produção nacional de soja consegue suprir o mercado nacional e exportou cerca de 92 milhões de toneladas do complexo soja, gerando US$ 32,6 bilhões.
Fonte: adaptado dos sites “Mais Soja - Desmistificando a soja transgênica” e “G1- Brasil é o 4º maior produtor de grãos, atrás da China, EUA e Índia, diz estudo” e “El País - O superpoder da soja no Brasil”.
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