Item adicionado ao orçamento


Av. Itamaraty 710 - Rolândia-PR 43 2101-0100 43 3176-1100
English Portuguese Spanish

BIOFERTILIZANTES NO PLANTIO DA SOJA: UMA SOLUÇÃO PARA A ECONOMIA

Gostou? compartilhe!

BIOFERTILIZANTES NO PLANTIO DA SOJA: UMA SOLUÇÃO PARA A ECONOMIA

BIOFERTILIZANTES NO PLANTIO DA SOJA: UMA SOLUÇÃO PARA A ECONOMIA

De acordo com um artigo recente divulgado na revista científica Frontiers in Microbiology a substituição de fertilizantes sintéticos nas plantações de soja brasileiras por biofertilizantes, economiza bilhões de dólares em custos. O enxerto da soja com micróbios do solo também podem reduzir as emissões de CO2 do país em 430 milhões de toneladas por ano, de acordo com uma nova análise.


A pesquisa publicada compara os resultados de diversos estudos científicos sobre a aplicação de biofertilizantes no Brasil. Os resultados concluíram que sem essa intervenção de longo prazo em larga escala, os agricultores teriam usado 20 milhões de toneladas adicionais de nitrogênio por ano, o equivalente a 43 milhões de toneladas de ureia.

 

Segundo os autores, a diferença de custo é enorme. Fertilizar um hectare de terra com métodos tradicionais custa cerca de US$ 190, enquanto a mesma área tratada com biofertilizantes custa menos de US$ 10. A substituição de fertilizantes sintéticos na maioria das plantações de soja economizou para o Brasil cerca de US$ 10,2 bilhões.


A busca por biofertilizantes remonta ao Brasil da década de 1960, quando bactérias vivas fixadoras de nitrogênio foram introduzidas para converter o nitrogênio do ambiente em nutrientes para as culturas. Usando enzimas, esses micróbios do solo fornecem naturalmente amônia que pode ser absorvida diretamente pelas plantas.

 

O Brasil é pioneiro na ciência dos biofertilizantes e continua crescendo, com pesquisadores testando diferentes micróbios e aprimorando seus genes. Atualmente, cerca de 80% da safra de soja do país é cultivada com esses insumos especiais.

 

 

EMBRAPA: BUSCA DIMINUIR A DEPENDÊNCIA BRASILEIRA

 

A Embrapa também tem planos para reduzir a dependência do Brasil dos mercados internacionais. Até em 2030 a meta é reduzir 25% da demanda por fertilizantes. “Nós não temos uma vara de condão para mudar isso do dia para a noite”, avaliou o presidente da Embrapa, Celso Moretti, mas o cenário é otmista.

 

O instituto atua em cinco áreas: biofertilizantes, condicionadores de solo de pó de rocha, fertilizantes nanoestruturados, agricultura de precisão e minerais orgânicos. Entre esses biofertilizantes, um desenvolvido pelos próprios pesquisadores da Embrapa encontrou duas bactérias que atuam no fósforo do solo. Um move mais fósforo através do solo, enquanto o outro afeta as raízes das plantas.

 

Na safra 2020/2021, o Brasil tinha 300 mil hectares de plantios com essa tecnologia, número que salta para 3 milhões de hectares no período 2021/2022, e a tendencia é que esse número continue a crescer.

 

 

 

Fonte: adaptado dos sites “Agrolink - Biofertilizantes economizam bilhões: ENTENDA” e “Portal do Agronegócio - Embrapa prepara caravana para economia de US$ 1 bilhão em fertilizantes”.



Confira mais imagem:

Gostou? compartilhe!

Whatsapp